Nos oceanos existem 5 principais ilhas de micro-plásticos flutuantes que todos os dias ameaçam a vida marinha e que contribuem para as alterações climáticas à mais de seis décadas, ou seja, mais ou menos 4,8 milhões a 12,7 milhões de toneladas de plástico por ano deitado ao mar.
Estas ilhas são formadas maioritariamente de micro-plásticos com menos de 5 milímetros de espessura que flutuam pelas correntes rotativas marítimas e ficam aglomerados nestes redemoinhos, que estão localizados, duas no oceano Pacífico, duas no oceano Atlântico, e uma no oceano Índico.
A primeira destas ilhas foi encontrada no oceano Pacífico Norte em 1997 pelo oceanógrafo Norte-Americano Charles Moore. A segunda foi localizada no oceano Atlântico Norte em 2009, a terceira foi avistada no oceano Índico em 2010, a quarta foi descoberta no oceano Pacífico Sul em 2011 e em 2017 confirmou-se a existência da última no oceano Atlântico Sul.
Estes resíduos provocam a morte de mais de 1 milhão de animais por ano, mas tem mais consequências como prejudicar a qualidade do ar, contamina a atmosfera e contribui para o aquecimento global.
Na minha opinião existem várias soluções para acabar com o plástico nos oceanos e, apesar de já existirem algumas iniciativas em andamento, além de requerer muita pesquisa científica, ação política e cooperação internacional continua a ser uma tarefa que nos cabe a nós realizar.
Algumas das minhas propostas para reduzir a poluição marítima são: reutilizar e reciclar sempre que possível os resíduos, apoiar as pequenas iniciativas/organizações (tal como o PAC) para a contribuição da divulgação e conscientização da população, participar na limpeza de áreas costeiras para a redução e reciclagem resíduos.
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